Os 31 pontos de fé da Igreja Adventista da Promessa
1) A Bíblia Sagrada- A Palavra de Deus: Conforme Isaías 34.16, cremos que a Bíblia Sagrada é o livro do
Senhor. Inspirada, Revelada e Iluminada pelo Espírito Santo, foi
produzida por homens santos, II Tm. 3.15-17, II Pd. 1.20-21, Rm. 15.4. É verbal: Provenientes de Deus: O Testemunho de
Jesus: Mt 5.17-18; Jo 10.34-35; Mt 22.43-45. Os textos são inspirados: 2
Tm 3.16, Ex 24.4, Is 30.8, 2; Sm 23.2, Mt 4.4,7; Lc 24.27,44; I Co
2.13; Ap 22.19. A Bíblia diz que suas palavras vieram da parte de
Deus. É plena: Todas suas partes são inspiradas. 2 Tm. 3.16; Rm. 15.4. É autoritativa: Sua inspiração lhe concede autoridade. Jo. 10.35; Mt. 4,7,10-15, 22.29; Lc. 16.17. Sua autoridade é divina. É inerrante: Não contém erros. Hb. 6.18; Jo. 17.17.
2. A Triúnidade divina: Cremos na
Triunidade Divina: Pai, Filho e Espírito Santo. O Deus único, revelado
nas três pessoas da Santíssima Trindade, Jo 1.18; 15.26; Mt 28.19; 2 Co.
13.13.
3. A Criaçãodo do Mundo: Cremos que a criação de todas as coisas, foi obra das mãos de Deus, Gn 1.1, 26, revelado, nessa ação,
pela Divindade Jo. 1.3; Hb 1.2; Jó 33.4; Sl 104.30.
4. Criação, Queda e Restauração do Homem: O homem saiu perfeito das mãos de Deus, mas, pelo livre arbítrio,
pecou pela transgressão da ordem divina, no Éden, Gn 1.26-27; 2.16-17;
3.1-6, 17-19. Ali mesmo, Deus deu ao homem a promessa da redenção, Gn
3:15. Essa Promessa divina cumpriu-se em Jesus, o Redentor prometido e
enviado ao mundo, para remissão do pecador, Lc 19.10; At 5.30-31.
5. Jesus: “Mediador e Salvador”: Cremos que Jesus, o Filho de Deus, foi enviado ao mundo para cumprir
a divina promessa da redenção. Morrendo na cruz pelos nossos pecados,
como Cordeiro de Deus, Jo 1.29, tornou-se nosso único Mediador e
salvador, Jo 14.6; 1Tm 2.5; Lc 2.11; Jo 4.44.
6. Arrependimento e Conversão: São os dois passos decisivos para o Pecador que aceita Jesus como Salvador e Senhor de sua vida. Em virtude de a pregação de Jesus ser um chamado ao arrependimento,
Mc 1.15, Pedro, no Pentecostes, começou o seu diálogo com a multidão
falando da necessidade desse arrependimento, At 2.38, cujo resultado é a
conversão que é fruto do Espírito Santo, capaz de levar o arrependido
a mudar a direção de sua vida, do caminho da morte para o caminho da
vida eterna, At 3.19; 26.18-20; 1Ts 1.9.
7. O Batismo do Arrependimento: Cremos que o batismo é a porta de entrada à comunhão da igreja. Deve
ser realizado na forma de imersão, para cumprir o seu simbolismo, Mt
3.6, 16; Rm 6.3; Cl 2. 12, e em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo, Mt 28:19.
8. Batismo no Espírito Santo: Cremos no batismo no Espírito Santo, como promessa anunciada, Is
44.3; JI 2.28-30, como promessa confirmada, Mt 3.11; Lc 24.49; At 1.5,
como promessa cumprida, At 2.1, 33. Essa bênção divina não se limitou
ao Cenáculo, mas acompanhou a Igreja de Deus e chegou até nós, At 2.39,
10.44-46, 19. 1-6. Cremos, também, que as línguas estranhas são o
sinal do batismo no Espírito Santo, como referidas nos testos acima,
1Co 14.2.
9. Dons Espirituais: Cremos nos dons espirituais como dádiva divina á igreja de Deus.
Cremos que eles operam para aquilo que for útil quando o Espírito
Santo quer, I Co 12.7, 11. Conforme a
relação de 1 Coríntios 12. 8-10, são 9 os dons espirituais: 1) Palavra
da sabedoria, 2) Palavra do Conhecimento, 3) A Fé, 4) Dons de Curar, 5)
Milagres, 6)Profecia, 7 ) Discernimento de Espíritos, 8 ) Variedades
de Línguas e 9)Interpretação de Línguas. Esses dons são, portanto, obra
exclusiva do Espírito Santo, 1 Co 12.11, e se manifestam para a
edificação da igreja, 1ICo14.12.
10. Ordenanças Instituídas por Cristo: Cremos nas ordenanças como cerimônias religiosas-espirituais, dados
por Cristo à sua igreja. São elas: O Batismo por imersão, Mt 3.1, 6;
Jo 3.23, e a ceia do Senhor, Lc 22:19-20; 1Co 11.23-25; 10.16. Deve
fazer parte da cerimônia da ceia, o Lava-Pés, como instituído por
Jesus, Jo 13:4-17.
11. Reverência às Coisas Santas: A reverência é uma atitude de profundo respeito do ser humano às
coisas santas. O crente deve reverenciar: a Deus, Ec 5.1; 1Tm 3.15.
Tudo deve ser feito em respeito à palavra de Deus, Lv 27. 28-32.
12. A Sã Doutrina: Denomina-se sã doutrina o conjunto de doutrinas bíblicas. Há muitos
ensinos religiosos que configuram heresias e doutrinas estranhas; por
isso, a sã doutrina deve ser a prova da verdade. Com base nisso, o
próprio Jesus citou doutrinas de homens, Mc 7.7, e o autor da carta
aos hebreus lembra que há doutrinas estranhas, Hb 13.9. Nesse sentido a
sã doutrina existe para colocar a verdade eterna na sua real posição,
Tt 1.9; 1 Tm 1.10.
13. Santificação no Porte e na Conduta Cristã: Cremos que o crente em Jesus torna-se “nova criatura”. A partir daí,
sua maneira de viver, referente ao porte cristão e à conduta do
caráter, deve refletir Cristo na vida da pessoa. As formas velhas do
procedimento mundano não se coadunam mais com a mente renovada pelo
santo evangelho. Em todas as circunstâncias da vida, o crente deve ser
luz para não produzir escândalos, Fp 2.15; 1Co 10.321; 1Pe 3.2-4.
14. Abstinência e Temperança: Cremos na lei que regula o direito aos alimentos permitidos e
declarados limpos, especialmente no que se refere às carnes, conforme o
capitulo 11 de Levíticos. As referências às coisas imundas passam por
toda a Bíblia, para orientar os fiéis na obediência à palavra soberana
de Deus. Jó 14.4; Is 65.4; 66.17; 2 Co 6.17 e Ap 18.2.
15. A Oração e sua Eficácia: Cremos que a oração é o meio de o crente falar com Deus. É na oração
que ele agradece, louva e suplica ao senhor, que lhe responde, o que é
maravilhoso e benéfico ao crente que ora com fé naquele que tudo pode,
Sl 69.13; Is 59.7; 1Rs 18.36-38. Embora a oração possa acontecer em várias circunstâncias e em momentos
diferentes, Is 38. 2-5; Jn 2. 1, adotamos, para os trabalhos regulares e
oficiais, a oração de joelhos, como forma de adoração e reverência, e
em conjunto, Fp 2.10; Rm 14.11; At 20.35-36; At 1.14; 12.5.
16. Cura Divina: Cremos que Jesus pode curar as enfermidades, pois é promessa de sua
palavra, Mc 16.18; At 4.30; Tg 5.16. A cura divina pode ser alcançada
pela imposição das mãos, Mc 16.18, pela oração confiante, Tg 5.16, e
pela unção com óleo, Tg 5.14, ministrada pelo pastor ou pelo
presbítero. Há casos em que se manifesta os dons de curar 1Co 12:9.
17. Os Dez Mandamentos: Cremos que a lei moral, contida nos dez mandamentos, deve ser observada pelo crente em Cristo Jesus, Ec 12.13; Rm 2.13. Cremos que a Lei é eterna e não findou na cruz do Calvário, Mt 5.17;
Sl 7-8. Ao contrário do que muitos ensinam, a morte de Jesus na cruz
não anula a obediência aos seus ensinamentos. Dessa forma, a guarda aos
dez mandamentos é a prova de que amamos a Deus, Jo 14.21; 15.10; 1Jo
2.4; 3.24.
18. Sábado, dia de Repouso: Cremos que o sábado é o dia de repouso cristão, que foi abençoado e
santificado por Deus, na criação, Gn 2.2. Na entrega da lei, no monte
Sinai, o sétimo dia, denominado sábado, aparece como o dia abençoado e
separado para o repouso do povo de Deus, Ex 20:8-11. A
semana permanece, portanto, como formada na criação, composta por sete
dias; logo, o sétimo continua sendo o dia de repouso. Em toda a Bíblia,
não há nenhuma menção de mudança do dia de sábado para outro qualquer.
Jesus confirmou a bênção da criação, dizendo: O Sábado foi feito por
causa do homem, Mc 2.27, o que equivale a dizer: enquanto o homem
existir sobre a face da terra , o sábado lhe será o dia de repouso.
19. Distinção das leis Moral e Cerimonial: Cremos que há distinção entre a lei moral e a lei cerimonial. A lei
moral é composta por dez mandamentos, Dt 4.13, e foi escrita pelo
próprio Deus, em duas tábuas de pedra, Ex 31.18. É chamada de lei
perfeita, Sl 19.7, lei da liberdade, Tg 2.12, lei de Deus, Rm 7:22 e
25, a verdade, Sl 119.142; não é sombra, porque é chamada lâmpada e
luz, Pv 6:23; foi guardada dentro da arca, que por sua vez, estava no
lugar santíssimo do Tabernáculo, Ex 25.10-22; Lv 16.2. A lei cerimonial contem todas as instruções referentes ao trabalho do
santuário, e, por ordem de Deus, foi escrita por Moisés em um livro, Dt
31.24, guardada fora da arca, ao seu lado, 25-26.Todos os regulamentos
religiosos e festivos de Israel estavam nessa lei, que, por isso, é
chamada lei de ordenanças, Ef 2.15; Cl 2.14-16. Era considerada sombra
das coisas futuras, Cl 2.17; Hb 10.1; portanto, não se confunde com a
lei moral. As duas aparecem nitidamente separadas, em I Co 7.19.
20. Manutenção da Obra: “Dízimos e Ofertas”: Cremos que o dízimo é uma determinação legal a todos filhos de Deus.
Foi instituído para a manutenção do ministério eclesiástico, Num
18.21, como ordena a Bíblia: Trazei todos os dízimos à casa do tesouro,
Ml 3.10. O dízimo representa a décima parte dos proventos da pessoa. Dessa
forma, o crente que é fiel entrega o dízimo em obediência à Palavra e
numa forma de louvor e agradecimento a Deus. Já as ofertas são
voluntárias, uma vez que o crente contribui segundo suas condições e o
seu coração, 2 Co 9:7.
21. Submissão às Autoridades e Liberdade de Consciência: A Bíblia determina que haja submissão, por parte dos crentes, às
autoridades seculares, Rm 13. 1-7, e às autoridades religiosas, Hb 13.7
e 17. A liberdade de consciência é um direito garantido a todo
cidadão, pela Constituição Nacional. Isso garante ao Crente exercer a
sua fé, sem constrangimentos ou censuras. A consciência cristã deve
ser, também, praticada e respeitada, Dn 3.12-18; At 21.37-40;
22.25-29.
22. O Casamento, o Lar e a Família: Cremos que o casamento entre um homem e uma mulher é a base e a
segurança da família, pois um lar não é feito de pedras frias da
casa (o edifício), mas , essencialmente, de amor, compreensão,
respeito, comunhão e submissão, o que só se pode conseguir numa família
legitimamente constituída sob as bases legais e sobre a benção do Deus
eterno. Por isso Paulo aconselha que todo casamento seja realizado no
Senhor, isto é, conforme a vontade de Deus, 1 Co 7.39.
23. O Ministério Eclesiástico: Cremos que o ministério eclesiástico começou em Cristo, na escolha
dos doze discípulos e, depois, dos setenta, Mt 10.1-6; Lc 10. 1-2. A
escolha e a ordenação passou pelo ministério apostólico, seguindo,
através da historia da igreja, até nossos dias, At 13.1-3; 1Tm 4.14; Tt
1.5.Cremos que há na Bíblia, dois graus de consagração: diaconato e
presbítero, At 6.1-6; 1Tm 3.1,2 e 8-11; 1 Pd 5.1). Os títulos-pastor,
missionário, evangelista e obreiro – dizem respeito à função e não ao
ofício.
24. Imortalidade condicional: Cremos que o homem é mortal por natureza. Na morte, ele permanece em
estado de inconsciência, Ec 9.5, 10; IS 38.18-19; Sl 146.3 e 4, e só
voltará à vida pela ressurreição, Jo 5.28-29; 1Co 15.51-54; 1Ts
4.15-16, quando, então, os justos herdarão a recompensa e receberão a
coroa da vida, Lc 14:14; 2 Tm 4.6-8. Só quem possui a imortalidade
inerente é Deus, 1Tm 1.17; 6.15-16.
25. O Axioma da ressurreição: Cremos que Jesus morreu em uma quarta-feira e ressuscitou três dias
e três noites depois, período que terminou no sábado, ao pôr-do-sol,
exatamente 72 horas depois que fora deposto na sepultura, Mt 12.40;
28.1-6. Esse assunto é bastante extenso; por isso damos aqui apenas o
resumo do que ele encerra.
26. A Segunda Vinda de Cristo: Cremos no advento de Cristo; por isso, somos adventistas. Jesus
cumpriu seu ministério terreno, Jo 17.4, morreu e ressuscitou, subindo
ao céu, de onde viera, At 2.23-24; Mc 16.9 At 1.9. Voltará, em sua
segunda vinda, para buscar os redimidos, salvos por ele, Jo 14.3; Fp
3.20; Hb 9.28, e essa vinda será visível e pessoal, At 1.10-11.
27. A Ressurreição dos Mortos: Cremos na ressurreição dos mortos, como declara Paulo, em Atos
24.14: “Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam que
há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos
injustos”. A ressurreição dos justos dar-se-á por ocasião da volta de Jesus, Lc
14.14; a dos ímpios, após o milênio, Ap 20.5. A morte, para o justo, é
chamada de sono, pois ele acordará ao som da última trombeta, 1ITs
4.14-16.
28. O Milênio: Cremos que haverá um período de mil anos, chamado milênio, que
acontecerá exatamente entre as duas ressurreições: começará com a
ressurreição dos justos e terminará com a dos injustos, Ap 20.4-6. Durante esse período, a terra estará vazia e assolada, como o abismo,
Jr 4.23-26; Ap 20.1-3. Os justos salvos estarão nos céus, Jo 14.1-3; Fp
3.20, ali realizarão o juízo dos ímpios e dos anjos maus, Sl 149.7-9;
1Co 6.2-3; Ap 20.4. Findo o Milênio, os ímpios ressuscitarão, Ap 20.7, e
logo, empreenderão, sob o comando se satanás, a última batalha deles
contra o povo de Deus; mas serão destruídos pelo fogo eterno e se
tornarão cinza sobre a terra, Ml 4.3; Ap 20.9-10. Jerusalém, a cidade
eterna, será colocada na terra renovada, para todo o sempre, Ap 21.1-7.
29. O Juízo Final: Cremos que todo ser humano passará pelo juízo divino, Sl 9.8; Ec
12.14, que será feito com base na santa e imutável lei de Deus, Ec
12.13; Tg 2.8-12. e esse processo determinará qual seja a recompensa de
cada um, Rm 2.5-8; 2 Co 5.10.
30. A Extinção do Mal: Cremos que o mal entrou no mundo através da transgressão de nossos
pais, Gn 3.17-18, e que o pecado e a morte passaram para toda a
humanidade, Rm 5.12. Com a Volta de Jesus, tudo se acabará neste mundo.
Assim, a causa do mal será eliminada e os seus efeitos serão cessados,
Ap 21.4; 20.1-15
31. A Nova Terra: ‘‘Lar dos Remidos”: Cremos que a nova terra será o lar eterno dos remidos do Senhor:
promessa há, através da Bíblia, garantindo aos salvos esse lar de paz e
vida eterna, Is 65.17-19; Is 35.1-10; 2 Pd 3.13; Ap 21.1; 22.1-5.